saiba mais
Os responsáveis pela terceira derrota seguida do Santa Cruz na Série B
foram Bill, Magno Alves e Sandro, que frustraram os planos do técnico
Sérgio Guedes. Wescley e Léo Gamalho até descontaram para o Tricolor,
mas nada que pudesse livrar a equipe coral de um novo fracasso. Na
próxima rodada, o Vozão recebe o Boa Esporte, no estádio Presidente
Vargas. Enquanto isso, o Tricolor encara o América-RN, na Arena das
Dunas. Os dois jogos estão marcados para o próximo sábado.Chuva de gols
Muita vontade, pouca organização tática e dois times se lançando ao ataque. Foi essa a história do primeiro tempo entre Santa Cruz e Ceará. Errando muitos passes, o Santa Cruz tentava levar perigo ao gol do adversário, mas não aproveitava os espaços dados pela zaga cearense. Falta de objetividade que não foi sentida pelo Vozão. Logo na primeira oportunidade, após uma falha grotesca de Memo, Nikão cruzou a bola para Bill abrir o placar, aos 22 minutos. A partir desse momento, o que se viu foi um jogo onde a vontade se sobrepôs à técnica. Vaido pela torcida, o Tricolor partiu para o ataque e conseguiu virar o placar com dois belos gols, Wescley, aos 27, e Léo Gamalho, aos 29.
Quando tudo se encaminhava para o domínio dos donos da casa, a equipe comandada por Sérgio Guedes decidiu recuar. E recuou demais. Sem oferecer riscos ao adversário, o Tricolor virou alvo fácil. Sem ser importunado pela zaga do Santa, Magno Alves entrou livre de marcação, aos 37, para empatar a partida e deixar o campo com a mão inchada, após apoiá-la de mau jeito no gramado. O gol abateu o time coral, que levou a virada aos 46, quando Sandro acertou uma cabeçada no canto esquerdo de Tiago Cardoso. Gol que, mais uma vez, revoltou a torcida.
Fogo baixo
Comparada ao primeiro tempo, a segunda etapa poderia ser definida como um amistoso de fim de ano. Perdendo por 3 a 2, vaiado pela torcida e sem conseguir levar riscos ao gol de Jaílson, o Santa Cruz foi alvo fácil durante a segunda etapa. Só faltou o Ceará mais vontade de ampliar o marcador. Trocando passes e se arriscando o mínimo possível, os cearenses conseguiram irritar jogadores e torcedores adversários, que passaram a vaiar a equipe. Tentando ressuscitar na partida, o técnico Sérgio Guedes promoveu as entradas de Natan, Flávio Caça-Rato e Betinho, nos lugares de Danilo Pires, Wescley e Keno. Mas as modificações não surtiram o efeito esperado. Chamado de burro pela torcida, o treinador viu seus jogadores envolvidos pelo toque de bola de segurança do Vozão, que se aproveitou da fragilidade do adversário para manter o placar.
Fonte:Globo esporte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário